Paulo Rk

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Contemplação da mente

domingo, 4 de dezembro de 2016

Eu não sou capeta! (pessoa má)

A gente vive conforme as nossas próprias crenças, conforme adquirimos da própria educação de berço e muitos dos valores que temos como pessoa,  são valores herdados dos nossos próprios pais.
Meus pais não embutiram em mim, sentimentos ruins como do  preconceito, e em toda a minha vida, eu nunca vi meu pai ou mãe chorando, na verdade, ‘em toda a minha vida’, eu vi e chorei junto com a minha mãe por conta de um desinteligência familiar, não mais que isso.
E por toda essa bonita experiência de vida que tive em toda a minha existência, sou grato por eles, por eles terem me feito e criado a suas próprias semelhanças aqui na terra.
Depois de “grande”, amadurecido mentalmente, tendo a minha própria experiência de vida, adquiro novos aprendizados, e todo o conhecimento adquirido no passado remoto e das mais novas aquisições, somadas, penso estar me tornando numa pessoa melhor.
Mas é difícil a gente ser bom com todo mundo, porque mesmo eu agindo e tendo boa vontade e fé com as pessoas, nem todo mundo correspondem os nossos sentimentos com a mesma moeda, algumas pessoas mais sofridas, acreditam que ninguém presta neste mundo, só porque elas tiveram experiências ruins com os outros ‘seres humanos’ e desprezam todos aqueles que tenta serem pelo menos gentis, com tais pessoas emocionalmente magoadas.
Não falo por ninguém, só posso falar por mim mesmo, mas eu acho injusto, porque se tem algo que odeio nas pessoas são ‘capacidades horrendas de julgar’ o que elas desconhecem nas outras pessoas.
Ninguém gosta de serem ‘julgados’ então as pessoas deveriam abominar tais hábitos nocivos a elas mesmas, porque quando você aponta apenas um dedo para ‘quem quer que seja’, muitos outros dedos apontam para sua direção, revelando que você próprio não está em condição de julgar ninguém!
Sinceridade!!!!!
Eu só queria viver num mundo onde as pessoas fossem justas e não cometessem abusos de quaisquer naturezas contra ninguém, que as pessoas estivessem em paz com elas mesmas, e que a minha felicidade não fosse motivo delas ficarem infelizes, muito pelo contrário, gostaria que a minha luta e conquistas pessoais, ‘que não são lá grande coisa’, mas fosse motivo de inspiração e inspirasse outras pessoas a buscar o que é melhor para elas mesmas.
Pois assim tenho feito por toda a minha existência neste mundo, a gente quase sempre não tem certeza do que realmente queremos em nossas vidas, ou muito pior, quase sempre não temos certeza das coisas que pode nos fazer felizes, mas o importante é tentar e não temer se arriscar.
Porque pior do que fazer e cometer erros, é viver a incerteza daqueles que nunca tentaram ser feliz em suas vidas.
Da minha parte, sou sincero em dizer, que vivo conforme as minhas próprias crenças, e que a minha felicidade não dependa da desgraça alheia, portanto sou muito colaborativo com as pessoas, fazendo tudo que estiver ao meu alcance para ajudar quem realmente necessitar, mas mesmo assim ouço calunias e difamações a meu respeito.
Nem quero parecer soberbo em mencionar tal condição, mas certas pessoas parece sentirem inveja de mim, pelos que elas falam ou mesmo em atitudes agindo com hostilidade e estupidez na minha presença, eu tento ignorar, mas é difícil, pois sou feito ‘carne e osso’ como todo mundo, às vezes eu finjo não estar entendendo nada, mas sangro por dentro por não conseguir ‘digerir’ certos comportamentos alheios.
Imaginem sentirem inveja de mim (?), ‘uma pessoa simplória’, que pouco adquiriu em termos de bens ou riquezas materiais, meus pais me ensinaram muito sobre humildade e somadas com o conhecimento budista, hoje compreendo que para sermos verdadeiramente felizes não precisamos muito em termos de valores materiais, precisamos apenas ter sentimentos de gratidão dentro de nossos próprios corações, que o próprio universo conspira a nosso favor.
Porque afinal de contas o que está sobrando neste mundo são sentimentos fúteis da ostentação e muita pouca gratidão por quem somos de fato, as pessoas aprendem desde muito cedo e erroneamente que para sermos alguém, temos que ter ‘poses’, ostentar para ser alguém, quando o pensamento correto é inverso da realidade que a humanidade criou convenientemente para si mesmo, aceitando como verdadeiro ‘pensamentos’ que os fazem sofrer.
Converso muito com diversas pessoas, assuntos diversos e de natureza de ‘crises existenciais’ do tipo ‘ser ou não ser’, então alguns bons amigos dizem não precisar me consumir com pensamentos e atitudes de hostilidades alheias, pois o mau por si só se corrompem, bastando eu ser eu mesmo, um “capeta” para aqueles que desconhecem o significado da qualidade de ser verdadeiramente humilde neste planeta e mundo! (risos)

Paulo RK

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