Paulo Rk

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Contemplação da mente

domingo, 14 de maio de 2017

‘Meu deus’, “criei um monstro”!

Adoro ‘motivar’ as pessoas, encorajando a fazerem o que elas sempre quiseram fazer, ‘mas nunca tiveram coragem’, é porque de repente tenho notado e não é de hoje que muita gente deixa de fazer o que gostam preocupados com as opiniões fúteis das outras pessoas, 'que quase sempre são tão ridículas em atitudes como nós mesmos nunca conseguiríamos ser', como no caso a de julgar as outras pessoas pelo que elas fazem.
Ninguém tem esse direito e por mais que possa parecer idiota qualquer coisa que você gosta de fazer na sua vida, ‘faça’, porque se você esquentar com opiniões negativas a seu respeito ou das coisas que você faz, correrá o risco de morrer infeliz e carregar por toda a eternidade, o pesado fardo de quem perdeu tempo nesta vida tão efêmera.
Dizem que do mundo não levamos nada, somente os bons momentos e as alegrias que sentimos enquanto vivos, então não percamos tempo, deixando de fazer qualquer coisa que gostamos baseados nos julgamentos levianos daqueles que não tem coragem de serem atrevidos em busca de suas próprias felicidades.
Recentemente me “surpreendi” na verdade fiquei meio tipo que aterrorizado, de repente um amigo que vivia reprimido e deprimido com seus medos e vergonhas ‘se soltou’ (a loka), acredito que aconteceu um ‘efeito colateral’ (eu acho), porque se soltou sem pudores, dizendo algo em público o que não deveria ter dito envolvendo o meu ‘nominho’.
Nada contra se tivesse dito algo de sua natureza pessoal e não me envolvesse indiretamente em suas insanas e delírios emocionais, mas a questão é que podemos ‘sim’, fazer de tudo o que queremos, mas e de repente vivemos numa redoma ‘blindada pela hipocrisia’ que chamamos aqui de sociedade, onde muitos vivem conforme seus falsos valores e conveniências no que elas acreditam ser a própria decência da conduta humana, portanto ninguém sai falando em público o que faz em quatro paredes, a privacidade tem que ser preservada para que ninguém possa te julgar pelo que você faz entre quatro paredes e nas suas horas livres.
Ninguém tem nada haver com a sua vida particular, porque afinal de contas ninguém tem que dar satisfação a ninguém!
Mas ninguém pode expor os conselhos que eventualmente dou as pessoas que procuram em mim um pouco da minha “sabedoria”, que adquiro em muitas literaturas do comportamento humano e nas próprias pessoas que considero mais evoluídas que eu próprio, e filosofias de vida a nossa inteira disposição, quando procuramos viver as nossas vidas.
Porque as pessoas são diferentes uma das outras, e cada pessoa reage de um jeito com a gente, de repente fulano A não age com você conforme ela age comigo e vice versa.
E se de repente você expõem o que aconselho a você para outra pessoa, poderá me colocar em maus lençóis, não que eu induza as pessoas a cometerem erros ou a praticarem qualquer coisa ilícita em suas vidas, mas como mencionei parágrafos acima, ‘cada pessoa reage de uma forma diferente com a gente, e nós próprios agimos de forma diferenciada com pessoas diferentes’, acho normal porque ninguém reage igual a todo mundo, porque a abordagem varia de pessoa a pessoa.
Só que o fulano reprimido, e que agora sentiu o gostinho da libertação da sua alma, fica dizendo pra todo mundo que meus conselhos são “milagrosos”, e para piorar, o seu comportamento além de esquizofrênico é hilário, ‘pelo amor de deus’, se eu soubesse desta reação teria ficado quieto, por outro lado se estou “infeliz” por ter criado um “monstro” (risos) fico feliz por pelo menos ter feito alguém feliz, através das palavras, afinal de contas é de conhecimento que o Buda salva as pessoas através das palavras!  
Mas uma pequena reflexão, 'se o fulano está feliz, mal eu não fiz, então apesar dos pequenos constrangimentos de ter o meu ‘nominho’ mencionado por ele acho que valeu a pena tais conselhos'. (risos)

Paulo RK

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