Paulo Rk

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Contemplação da mente

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Quando somos novos, somos bobos e medrosos!

Sabe o que me lembro da minha juventude, das coisas que deixei de fazer por conta da minha timidez, e me arrependo amargamente, é eu sei que ‘arrependimentos’ não irão melhorar a minha condição emocional, no entanto ela serve de lição para não mais deixar de fazer ou de realizar grandes oportunidades em minha vida, deixando escapar entre os meus dedos oportunidades.
Na verdade não era só a timidez que me impediam de viver a minha própria vida do jeito que eu queria, era também muito medroso, tinha medo até da minha sombra.
Mas hoje ‘penso’ que tudo mudou, alias mudei muito em conteúdo, pessoas que me conheceram no passado, se espantam ao encontrar comigo e depois de muito tempo, fazendo comentários que estou enjoado de escutar de tão repetitivo; dizem ‘nossa japa como você mudou’!
E a tal mudança que eles se referem é a minha personalidade, de tímido e introvertido a destemido e falador, completamente oposto do que fui um dia na minha juventude.
O que eu fiz?
Bom além do amadurecimento que nos faz muito bem as nossas cabeças, eu conheci uma filosofia de vida, que me ajudou e me norteia nas muitas indagações e dúvidas que tenho em relação a minha própria vida.
Partindo do principio que a vida é um fator subjetivo, que ninguém enxerga ao mesmo tempo em que ninguém pode negar da sua existência, pois costumamos dizer; ‘a vida de fulano’ é assim ou assado.
A questão é que ela só existe através de nós mesmos, são as nossas escolhas que determinam a qualidade de nossas vidas, não existiria vida, se caso decidisse ficar indiferente a toda realidade que acontecem em nosso entorno.
Mas sendo uma ‘escolha’ o fato de “viver” as nossas vidas de forma apáticos, indiferentes com o que nos aconteçam em nosso entorno não podemos dizer que seja um ‘estilo’ de vida, mas como tudo na vida acontece em ‘causa e efeito’, o individuo que se isola de todo o resto da sociedade, morrerá sozinho.
E não existe tristeza maior do que o individuo ter “vivido” uma vida inteira solitariamente, por livre e escolha própria, “acreditando” naquela retórica de que ‘antes só do que mal acompanhado’.
Tem um ditado chinês que diz; ‘nada é bom ou justo sozinho’, acho que isso explica muito sobre o que quero dizer, mas para finalizar esta reflexão, agradeço muito a vida, por ter conhecido a filosofia budista na minha vida, e ter amadurecido mentalmente conseguindo enxergar o que percebo em alguns amigos que acreditam que ‘religiões e filosofias’ de vidas são umas bobagens desnecessárias.
Eu sei que existem muitas “religiões” no mundo, e a grande maioria tem feito muitas coisas erradas em nome de um “deus”, que eles se quer conseguem compreender, mas confesso, estou feliz com a filosofia budista porque simplesmente eu mudei da água pro vinho, ‘literalmente’, não fiquei rico, mas acho que a visão que tenho hoje, a mentalidade com que lido com a minha realidade do meu entorno, dinheiro algum no mundo poderia pagar por quem sou hoje, precisamos de uma religião verdadeira, lembre-se que tanto Buda e Jesus mencionam em suas escrituras sagradas; ‘nenhum ser humano veio a terra para sofrer', por esta razão acredito nas 'religiões e filosofias' de vida para nos livrar dos sofrimentos das nossas próprias ignorâncias e se você frequenta uma religião e continua a sofrer é porque ela não é verdadeira, não está lhe servindo com os  propósitos reais de que 'religiões' devem prestar!

Paulo RK

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